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Conheça a história do cinema brasileiro

Hoje é 19 de junho, data em que se celebra o Dia do Cinema Brasileiro.

Em comemoração, neste artigo vamos abordar a trajetória do cinema brasileiro ao longo de tantas décadas: é um enredo fascinante. O artigo não contem spoiler, mas no final compartilhamos duas dicas para que você não seja apenas um figurante, mas sim um protagonista e aproveite bem o que o cinema nacional tem a nos oferecer. Vamos nessa? Então luz, câmera e ação!

 

Os primeiros anos

Você já ouviu falar nos famosos Irmãos Lumière? Trata-se de Auguste e Luis Lumière, considerados os pais do cinema. Isso porque os filhos de Antoine Lumière, fotógrafo e fabricante de películas fotográficas, inventaram o cinematógrafo e, em 28 de dezembro de 1895, no sudeste da França, fizeram a primeira exibição pública de uma imagem em movimento. Menos de um ano depois, aconteceu a primeira exibição de cinema no Brasil, que ocorreu no Rio de Janeiro.

No ano seguinte, o imigrante italiano Paschoal Segreto inaugurou a primeira sala de cinema, também na Cidade Maravilhosa. Afonso Segreto foi quem promoveu as primeiras filmagens em terras nacionais: em 1898, na Baía de Guanabara, e em 1899, durante a celebração de unificação da Itália, em São Paulo que, por sua vez, teve sua primeira sala de cinema aberta no ano seguinte, pelo italiano Vítor di Maio.

 

O início do século XX

Os dez primeiros anos foram difíceis, sobretudo pela precariedade da energia elétrica, o que melhorou em 1907, com a inauguração da usina hidrelétrica de Ribeirão das Lages. Em 1908, Antonio Leal produziu o primeiro filme de ficção brasileiro, e mais de 30 curtas e médias metragens foram produzidos, proporcionando o surgimento dos primeiros atores de cinema, alguns vindos do teatro.

 

Década de 10

Essa evolução foi interrompida com o advento da Primeira Guerra Mundial, época em que foram produzidos aproximadamente 60 filmes, a maioria de documentários. Porém, foi a partir de 1915 que se produziu um grande número de fitas inspiradas na rica literatura brasileira, como Iracema, O Guarani, A Moreninha e Inocência e, em 1917, foi produzido O Kaiser, do desenhista Seth, a primeira animação brasileira.

 

O Kaiser, 1917

 

Décadas de 20 e 30

Nos anos 20, ao mesmo tempo em que se torna um dos maiores importadores de filmes americanos, o Brasil se expande e produz em torno de 120 novos filmes. Em 1930, Gonzaga cria a Cinédia, o primeiro estúdio cinematográfico do País; em 1933, Carmen Miranda faz sua estreia, em A Voz do Carnaval; em 1936, Roquete Pinto cria o Instituto Nacional do Cinema Educativo (INCE) e; em 1939, é decretada uma lei que impõe cota mínima de exibições de filmes nacionais. Foi ainda nessa década que os atores de rádio passaram a atuar também no cinema.

 

Décadas de 40 e 50

Já a década de 40 ficaria marcada pelas chanchadas, que perderiam sua força em meados dos anos 50. Em 1953, temos o primeiro filme nacional em cores, Destino em Apuros, e o primeiro filme brasileiro a ganhar Festival de Cannes, O Cangaceiro. Em 1956, é criada a Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Porém, ela sofreria um incêndio e teria grande parte de seu acervo destruído no ano seguinte. No final da década, o filme francês Orfeu Negro, inspirado no musical Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, leva o Palma de Ouro em Cannes e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro nos Estados Unidos.

 

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O Cangaceiro, 1953

 

Década de 60

Com início ainda na década anterior, ganha força a corrente chamada de Cinema Novo, que busca discutir a realidade econômica, social e cultural do País, sendo a frase “Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” o lema dos cineastas da época. O movimento foi importante também para tornar o Brasil reconhecido como cenário importante no cinema mundial. Em 1966, é criado o curso de Cinema e Audiovisual em São Paulo, na ECA-USP e, em 1967, o Festival de Brasília, até os dias de hoje um dos maiores festivais de cinema do País. Em 1969, durante a Ditadura Militar, o Governo cria a estatal Embrafilme que, ao mesmo tempo que abria espaço em lei para filmes nacionais, controlava inclusive o conteúdo da indústria cinematográfica.

 

Década de 70

Na década de 70, surge na Boca do Lixo, em São Paulo, mas com influência italiana, um movimento cujos filmes ficariam conhecidos como Pornochanchadas, marcados por baixo orçamento e alto apelo erótico. O fenômeno Os Trapalhões, o filme Dona Flor e Seus Dois Maridos e o diretor Hector Babenco, assim como vários atores consagrados, começam a fazer sucesso nessa época.

 

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Os Trapalhões, 1969

 

Década de 80

Na década de 80, temos a chegada do videocassete e a consequente proliferação de videolocadoras. Por outro lado, em 1985, o cinema acompanha a crise financeira do País e passa a enfrentar problemas: o público das salas diminui para apenas um terço. No final da década, a obrigatoriedade de exibir curtas no cinema e o Prêmio Estímulo incentivam o surgimento de uma grande quantidade de curtas, com destaque para Ilha das Flores, que venceu o Festival de Berlim em 1989 e foi eleito pela crítica europeia um dos 100 curtas mais importantes do século XX.

 

Década de 90

A crise piora durante o Governo Collor e a Embrafilme chega ao fim. Entretanto, em 1993, há uma retomada da produção nacional por meio do Programa Banespa de Incentivo à Indústria Cinematográfica e do Prêmio Resgate Cinema Brasileiro, instituído pelo Ministério da Cultura. Os diretores passam a receber financiamentos e o período fica conhecido como Cinema da Retomada. Em 1994, Carla Camurati produz o primeiro filme com verba da Lei do Audiovisual. Em 1997, o filme “O que é isso, companheiro?” é indicado ao Oscar e, no ano seguinte, Fernanda Montenegro também é indicada, como melhor atriz por sua atuação em Central do Brasil.

 

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O que é isso, companheiro?, 1997

 

O início dos anos 2000

Em 2002, é criada a Academia Brasileira de Cinema, instituição que reúne atores, produtores, distribuidores, exibidores, técnicos e demais profissionais do cinema e do audiovisual. A principal característica do cinema nacional nesses últimos anos tem sido a busca por maior qualidade. Entre os filmes que se destacam, estão: Cidade de Deus, Tropa de Elite e Carandiru.

 

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Tropa de Elite, 2007


9 filmes do cinema brasileiro com estreias ainda neste ano de 2018

 

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cinema brasileiro 28 de junho

 

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Festivais e Premiações de Cinema Brasileiro em 2018

 

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cinema brasileiro novembro (a confirmar)

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cinema brasileiro São Paulo/SP

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cinema brasileiro São Paulo/SP

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