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Patrimônio Histórico de Jundiaí

Patrimônio Histórico de Jundiaí

Jundiaí é uma cidade com 362 anos, e como toda a cidade, preserva-se um patrimônio histórico. Seu aniversário é comemorado no dia 14 de Dezembro.

Até o início do século XVII era habitada exclusivamente pelo povo indígena. Foi colonizada pelo povo “branco” e assim surge uma nova Jundiaí, de mineração, passou a ser cultivada a agricultura como cana de açúcar, feijão e café. Ainda nessa época no final do século XIX surge a indústria de tecelagem, com a fundação da Companhia Jundiaiana de Tecidos por incentivo do Barão de Jundiaí e assim em 1890 vieram uma grande massa de imigrantes italianos.

Ainda nos fins do século XIX foi construída a Companhia Paulista (Jundiaí – Santos) estrada férrea, e na metade do século XX Jundiaí descobriu a sua vocação industrial que perdura até hoje, pois possui um dos maiores parques industriais da América Latina.

Apesar de tardio, o Departamento do Patrimônio Histórico e Cultural de Jundiaí (DPHC), conseguiu ainda que com a “correria” da modernidade e atualização da cidade, manter na região Central e em alguns pontos casas e ruas que foram tombadas e que mantém a preservação e arquitetura da época.

 

Passeando pelo Centro da cidade, podemos ver:

  • Museu Solar do Barão, que fica aberta ao público para visitação e que abriga móveis e documentos da época, e agora na época do Natal será montado um presépio;
  • Casa Rosa, que hoje enfrenta junto ao Patrimônio Histórico e a Prefeitura, uma “briga” para que o novo proprietário não derrube e faça um estacionamento (infelizmente cheio de tapumes até que se resolva sua situação);
  • Teatro Polytheama (cujo já houve alteração) com grandes atrações da cidade;
  • Igreja matriz Nossa Senhora do Desterro que também já sofreu uma alteração (que antes tinha uma fachada neogótica) e em 1921 houve uma nova alteração;
  • Complexo Argos (Vila Arens) aberto ao público. Possui uma biblioteca, Centro de capacitação, Centro de Informática, Centro Municipal de línguas entre outras atividades;
  • Pinacoteca Diógenes Duarte Paes, na rua Barão de Jundiaí, onde possui um acervo variado, com 477 obras. Muitas obras premiadas nos Salões de Arte Contemporânea de Jundiaí e também nos Salões Paulista de Belas Artes;
  • Gabinete de Leitura Ruy Barbosa, espaço tradicional de Jundiaí, inaugurado em 1908 com extenso acervo, cerca de 4500 obras e documentos históricos.
  • Museu Ferroviário – Complexo Fepasa, onde além do Museu, funciona uma FATEC, Poupatempo e o Departamento do Patrimônio Histórico e Cultural de Jundiaí, com o diretor atual William Paixão, que sempre nos recebe muito bem. Acontece lá uma grande programação de eventos abertos ao público, como danças, teatros, palestras e etc…

 

  • Ponte Torta, Vila Arens, que era usada para a passagem de bondes puxados por animais da Estação Ferroviária ao Centro da cidade. Nos anos 80, as margens do rio Guapeva foram alargadas para evitar as enchentes que castigavam a região de tal maneira que houve um deslocamento de terras e se tornando um marco.
  • Fundação Antonio Antonieta Cintra Gordinho, Fazenda Ermida, com visita monitorada, criada em 1957, inspirados pelo filme Boys Town (1938) que conta com a criação de uma comunidade americana destinada a meninos carentes. Atualmente atende cerca de 1400 crianças (ensino formal e não formal, além do Centro Cultural) em suas 6 unidades, sendo 5 em Jundiaí.

Além de tantas outras “obras”, vale a pena um passeio pelo Centro para descobrir a herança deixada pela arquitetura e história da cidade.

Hoje Jundiaí conta ainda com rotas turísticas que vão desvendar essa cidade maravilhosa: