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2019 será um ano de mudanças, afinal o novo presidente, Jair Bolsonaro, e o seu ministro da economia, Paulo Guedes, prometem fazer várias modificações em relação à setores importantes para o país.

 

Justamente por isso, muitas pessoas têm dúvidas sobre o que esperar para o cenário econômico de 2019, em especial quem está planejando investir ou deseja manter a sua carteira de ativos.

 

Esse é o seu caso? Confira as informações importantes que separamos!

 

Recuperação da economia

A expectativa dos economistas é que haja um avanço do PIB neste ano, porém ainda de forma lenta, mostrando uma pequena recuperação da crise econômica que vem assolando o país nos últimos anos.

 

De acordo com as previsões do G1, a taxa média de crescimento deverá ficar entre 2 e 3% para 2019 – um ritmo modesto que deverá ser mantido até o fim do mandato de Bolsonaro, em 2022.

 

Porém, existem alguns pontos que podem influenciar nessas previsões. O primeiro deles é a reforma da Previdência, uma medida considerada impopular, mas extremamente importante para a economia brasileira. Sem a sua aprovação, a expectativa é que o crescimento seja mais lento.

 

Além disso, o ambiente internacional também está turbulento, o que pode dificultar o avanço da economia brasileira. A desaceleração da economia mundial e o aumento da perspectiva de juros nos Estados Unidos são dois pontos que podem afetar o fluxo de capitais para países como o Brasil.

 

A reforma da Previdência não é a única “pedra no sapato” da retomada econômica brasileira, contudo. Outros pontos referentes à questão fiscal exigem atenção, como a reforma tributária, a qualidade da educação e o ambiente para investimento.

 

Essas áreas são essenciais para ajudar a acelerar o crescimento, principalmente dando mais segurança aos investidores.

 

Investimentos

Para quem quer começar a investir em 2019 ou continuar lucrando com a sua carteira de ativos, é essencial ficar de olho em alguns pontos. O Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, é um bom exemplo.

 

Além da estimativa de crescimento, esse documento também aponta o que é esperado para a inflação. De acordo com a projeção de 14 de janeiro, a expectativa é que a taxa gire em torno dos 4,02% ao ano – abaixo da meta de 4,25%.

 

O relatório ainda traz mais uma informação essencial para planejar os investimentos deste ano: a taxa de juros básica do Brasil, a Selic. A expectativa é que ela se mantenha 8% durante todo o ano.

 

Pronto, a partir dessas informações, já é possível ter uma ideia melhor de onde e como investir em 2019. Veja algumas sugestões.

 

Investimentos em renda fixa

As taxas de juros mais baixas são um desafio para os investimentos em renda fixa (os mais procurados pelos brasileiros e por quem tem um perfil conservador).

 

Assim, se a ideia é ter um retorno maior, será preciso começar a arriscar um pouco mais. Por exemplo, buscando diversificar a sua carteira, com alguns investimentos em renda variável, como os fundos multimercados ou a Bolsa de Valores.

 

Dito isso, seguem algumas sugestões de investimentos em renda fixa para 2019:

• Títulos de dívida privada: os debêntures, CRIs, CRAs, LCI, LCA e CDBs (em especial de bancos médios e pequenos) devem aparecer como boas opções, já que as taxas baixas de juros propiciam para que as empresas cresçam e invistam;
• Tesouro Direto: continua sendo uma boa opção para quem deseja ter mais segurança. Os papéis mais atraentes em 2019 devem ser os indexados à inflação (IPCA+), principalmente para quem quer investir em longo prazo.

Fundos

Como dissemos, os investimentos em renda variável precisam compor a carteira de quem deseja aumentar a sua rentabilidade. Mas, se você não tem experiência suficiente, o ideal é procurar por uma assessoria especializada.

 

Os fundos são ótimas ideias porque são geridos de forma profissional, aumentando as chances de bons rendimentos e reduzindo os riscos.

 

Multimercado

Em especial, a dica é para os fundos multimercado que devem ter um bom desempenho em 2019, beneficiados pela retomada do crescimento econômico. Para escolher o melhor fundo, fique de olho em pontos como: valor da taxa de administração (o ideal são opções com taxa de até 2%), taxa de performance (a média é de 20%) e o histórico de desempenho.

 

Imobiliários

Quando a taxa de juros está baixa, os fundos imobiliários se tornam bem mais atrativos, porque o preço dos imóveis passam a ter uma tendência de alta. Porém, a recuperação do mercado imobiliário ainda é lenta.

 

Por isso, os fundos imobiliários são indicados para quem deseja investir em longo prazo. Outra vantagem interessante é que os dividendos desses fundos são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.

 

Mercado de ações

Esse é um bom momento para começar a investir na Bolsa, porém é preciso considerar este como um investimento de médio prazo. Alguns dos setores que devem ter bons resultados em 2019 são:

• Banco do Brasil;
• Petrobras;
• Localiza;
• Suzano;
• Gerdau e Usiminas;

 

Investimento em imóveis

Além dos investimentos em papéis, comprar imóveis para revender ou alugar é um tipo de aplicação bem comum no Brasil. E os especialistas acreditam que 2019 será um bom ano para esse setor.

 

A expectativa dos analistas é que haja uma recuperação do mercado imobiliário, o que levará, consequentemente, a uma alta no valor dos imóveis e dos aluguéis. Isso tudo se deve, em especial, a baixa taxa de juros, que favorece os financiamentos.

 

Assim, com mais pessoas procurando pelo imóvel, a tendência é que os preços fiquem mais elevados. Por isso, quem quer comprar uma casa para investir, por exemplo, deve começar a busca logo, enquanto o mercado imobiliário ainda está retomando o crescimento – e esperar para vender na alta.

 

Como você viu, a previsão dos especialistas é de uma retomada do crescimento da economia brasileira, ainda que de forma um pouco lenta. Essa situação favorece alguns tipos de investimentos e é possível ganhar dinheiro e ter bons rendimentos em 2019.

 

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